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Para Planejamento, mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil

quarta-feira, 30 de setembro de 2009 comentários
A ampliação do acesso em banda larga no Brasil foi o principal tema discutido nesta terça-feira, 29, no seminário "A Universalização do Acesso à Informação pelo uso das Telecomunicações", organizado pelo Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica da Câmara dos Deputados. Mas após um dia inteiro de manifestações de associações e empresas destacando os esforços feitos para o aumento do escopo do serviço, o destaque do evento foi a apresentação do secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, que criticou duramente a inércia das companhias em buscar novos mercados.

Santanna é antigo conhecido do setor de telecomunicações, mas ganhou ainda mais relevância há alguns anos quando encampou no governo um projeto de recuperação da Telebrás e criação de uma rede pública para fomentar a concorrência no provimento de infraestrutura de Internet. O secretário não mediu palavras ao criticar o comportamento das grandes teles no mercado atual.

"Eu ouço muito que é preciso levar em consideração as operadoras, que sempre foram tão parceiras do governo. Mas para citar apenas um exemplo, o acesso discado no programa PC conectado não foi resolvido até hoje porque as empresas não chegaram a um acordo de preço", reclamou. "As operadoras não são parceiras. Se eles são parceiras em algum momento, é para atrasar", disse Santanna. Ele lembrou que o programa acabou mudando de nome, sendo conhecido hoje como Computador para Todos, pelo simples fato de que o governo não conseguiu fechar um acordo com as teles para conectar os equipamentos.

Outro exemplo de problemas de negociação com as empresas envolve o recente episódio de troca das metas de universalização que permitiu a implantação, como obrigação, de um backhaul de banda larga. Para Santanna, as empresas tentaram inviabilizar o acordo, alegando que o custo do programa de banda larga nas escolas - negociado conjuntamente com a troca das metas - chegaria a R$ 9 bilhões. Ao fim, as concessionárias aceitaram fazer a conexão de todas as escolas urbanas de graça. A guinada radical teria se dado por conta do temor das teles de que o governo seguisse adiante com o projeto de recuperar a Telebrás caso o acordo não fosse selado.

Recuperação da Telebrás

Mais de um ano depois do acordo sobre o Banda Larga nas Escolas, o fantasma da criação de uma rede pública alternativa, gerida pela Telebrás, volta a assombrar as empresas. Na primeira declaração pública de um membro do governo após o encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva onde o assunto foi tratado, Santanna deixou claro que o projeto está a pleno vapor e que a revitalização da antiga estatal de telecomunicações continua sendo um ponto crucial para a criação de um Plano Nacional de Banda Larga. "Ela está prevista", declarou ao ser questionado diretamente sobre o uso da Telebrás no projeto.

A estatal também tem relevância nas contas para a implementação do programa. Santanna confirmou que o plano tem previsão de custo de R$ 1,1 bilhão ao todo, conforme antecipado por este noticiário em 17 de setembro. E parte desse montante, R$ 283 milhões mais precisamente, são verbas já alocadas na Telebrás desde o ano passado, restantes da última capitalização da empresa.

O restante da verba deverá vir do orçamento da União, com ajustes nas contas públicas já a partir de 2010, segundo Santanna. O valor do projeto é considerado extremamente baixo pelo governo, principalmente se comparado com custos negociados com as empresas telefônicas em outras ocasiões, como os R$ 9 bilhões para o atendimento nas escolas já citado anteriormente.

Problemas na expansão

De acordo com dados do Ministério das Comunicações, apresentados pelo secretário de Telecomunicações, Roberto Pinto Martins, a banda larga tem avançado no país. No entanto, isso não é sinal de que a situação está tranqüila na pasta. Martins revelou preocupação com a queda averiguada nos índices que apuram a oferta de serviços de governo eletrônico no Brasil. E demonstrou que há um interesse em ampliar esse ramo de utilização da Internet. "A experiência internacional mostra a importância dessas aplicações para o país", analisou o secretário.

A linha de trabalho do Ministério das Comunicações com relação ao Plano Nacional de Banda Larga tem se focado mais na expansão dos serviços do que na construção de uma infraestrutura própria, defendida pelo Planejamento. Martins, que repetiu hoje no evento da Câmara a apresentação feita ao presidente Lula, mostrou que a visão das Comunicações está mais voltada para as ações que o próprio governo pode tomar aproveitando as redes já implantadas. E poupou as empresas de críticas mais fortes, em contraposição ao colega de governo Rogério Santanna.

Alternativa concorrencial

O secretário do Planejamento contou que Lula "é um entusiasta do projeto" e que o prazo de 45 dias dado pelo presidente para a finalização de uma proposta completa de criação da rede pública também deve servir para selar oficialmente o início dos trabalhos concretos de implantação da ideia. Este prazo vale para todas as áreas envolvidas, inclusive o Planejamento e as Comunicações, entre outras pastas do governo. Santanna também confirmou que, enquanto as pendências judiciais que envolvem a Eletronet não são resolvidas, serão usadas as redes estatais disponíveis, especialmente as das empresas de energia.

Por ora foco é a infraestrutura já instalada da Petrobras, Furnas, Chesf e Eletronorte. "O governo já fez e já pagou boa parte (da futura rede pública). É custo afundado, basta iluminar". Outro aspecto importante das declarações de Santanna foi o esclarecimento do "alvo" do governo ao criar a nova rede: estimular a concorrência garantindo o acesso de outras empresas ao mercado de banda larga. Ou seja, a rede estatal será usada por outras empresas que queiram prover acesso.

O secretário explicou que a Telebrás terá uma função de operadora da rede e que a meta é viabilizar uma alternativa à rede das grandes concessionárias para os pequenos provedores. "O maior problema para que as pessoas tenham banda larga é o preço e a falta de oferta. E isso as empresas não resolveram", declarou Santanna, criticando a barreira de acesso que hoje o monopólio das redes representa à concorrência real. "O Estado pode ser esse backbone neutro capaz de permitir que todos concorram em pé de igualdade", concluiu.
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Personalização remota é próximo passo em MDM, aponta Gemalto

terça-feira, 29 de setembro de 2009 comentários
Na gradual evolução dos sistemas de gerenciamento de handsets (MDM, na sigla em inglês), o próximo passo será a personalização automática e remota dos celulares. Além de detectar, identificar e configurar os celulares através da rede (over the air, ou OTA), as operadoras poderão também oferecer automaticamente aplicações ligadas à personalização do terminal. A previsão é de John Ainsworth, executivo internacional da Gemalto que participou nesta terça-feira, 29, do evento MDM Latin America, realizado no Rio de Janeiro. "Um exemplo seria oferecer a configuração automática do email pessoal do usuário assim que ele ligasse o celular pela primeira vez na rede", citou o executivo. Obviamente, um serviço como esse só seria oferecido para os assinantes com telefones habilitados para recebimento de email. Tal identificação requer uma plataforma MDM.

Mas não basta que a operadora possua um sistema MDM. Para serviços de personalização, é necessário também que o telefone do usuário suporte o padrão internacional de gerenciamento de terminais OMA DM. Esse padrão permite a comunicação bidirecional entre servidor e celular usando protocolo IP. Boa parte dos smartphones disponível no mercado mundial já utiliza OMA DM. A maioria da base de terminais, contudo, ainda atua com o padrão anterior, chamado OMA CP, que é unidirecional e usa a rede de sinalização SS7 para a comunicação. Calcula-se que entre 10% e 15% da base de celulares do Brasil já usam OMA DM.

O executivo lembrou que antigamente as operadoras eram reativas no que concerne à configuração dos terminais, agindo apenas quando o usuário identificava um problema e ligava para o call center reclamando. Hoje, com a adoção de plataformas MDM, as teles conseguem detectar todo novo terminal que acessa sua rede. Os aparelhos são identificados a partir de seu TAC (número que integra o IMEI) e em seguida podem ser configurados remotamente para o acesso a serviços básicos da operadora, como SMS, WAP e MMS. O modelo atual é chamado de configuração automática de terminais (ADC, na sigla em inglês). Ainsworth prevê a uma migração para um modelo de personalização automática de terminais (ADP).

M2M

Durante o evento foi discutido também um problema relacionado aos módulos de comunicação entre máquinas (M2M). A maioria deles não está habilitada para operar em OMA CP nem OMA DM, o que impede a sua configuração remota pelas plataformas disponíveis no mercado. "É preciso lembrar que os módulos têm um ciclo de vida mais longo que aquele dos telefones móveis. Pode ser muito caro mandar equipes a campo para reconfigurá-los ou trocá-los. O ideal é fazer ajustes via OTA, através de uma plataforma MDM", explica Magnus Lengdell, diretor de gerenciamento de produtos de MDM da SmartTrust. O assunto precisa ser discutido entre fabricantes, operadoras, desenvolvedores e grandes usuários corporativos de módulos.
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Ticket investe em sistema de pagamentos via telefone celular

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Companhia cria a arquitetura e os aplicativos que permitem a utilização de telefones móveis para quitação de serviços.

Na última semana, o setor de benefícios alimentícios da empresa Ticket – braço de serviços da rede Accor – lançou uma solução de pagamento por meio de celular. A ideia nasceu de um projeto da área de TI da companhia, criado com o intuito de oferecer mais facilidade aos clientes e, ao mesmo tempo, reduzir os custos relacionados à manutenção e à aquisição dos terminais móveis utilizados para realizar transações com cartões.

O diretor de TI da Ticket para América Latina, Geraldo Spinelli, conta que o projeto faz parte das iniciativas de inovação conduzidas por sua equipe e que respondem por aproximadamente 30% do orçamento anual da área.

Segundo Spinelli, desde 2007, quatro colaboradores estavam dedicados exclusivamente ao desenvolvimento de novos produtos voltados ao pagamento móvel dos benefícios relacionados à alimentação. “Durante um ano e meio essa equipe analisou o que havia disponível no mercado, bem como possíveis parcerias com fornecedores de tecnologia e prestadores de serviços”, revela o executivo.


O diretor conta que, após esse período de avaliação, os colaboradores desenvolveram o protótipo do que julgavam ser o modelo ideal para um novo padrão de pagamento eletrônico e apresentaram o projeto a um comitê formado pelo CIO, CFO e diretor de produtos da unidade brasileira da organização – a qual foi escolhida como campo de testes do serviço. Após a aprovação, a equipe de TI da Ticket no País fez os ajustes necessários no projeto, com o intuito de adequá-lo à legislação local. E, após essa fase, a equipe de inovação para América Latina desenvolveu a arquitetura e os aplicativos necessários.

Na prática, com o novo serviço, os entregadores de restaurantes e bares conveniados à empresa passam a transportar, em vez do terminal tradicional para transações com cartões de vale refeição, um celular dotado do aplicativo para pagamento móvel. O que, segundo Spinelli, permite reduzir em aproximadamente 50% os custos com hardware. Quanto à segurança, o executivo explica que toda a transação é criptografada e os dados trafegados por meio de uma rede 3G (internet em banda larga móvel). “Nenhuma informação fica armazenada no telefone”, ressalta o diretor.

A previsão do executivo é de que, até o fim de 2009, 500 estabelecimentos brasileiros já adotem o novo serviço. “Já para 2010, estimamos que conseguiremos a adesão de mais 3 mil empresas”, diz Spinelli, que complementa: “A partir do desempenho do produto no Brasil, ele será implementado também nos demais países da América Latina e nos Estados Unidos.”
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Ericsson eyes LTE deals with NTT DoCoMo, others

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Ericsson, deve ganhar uma série de novos contratos 3G/LTE.

L.M. Ericsson Telephone Co (ERIC 10.09, -0.15, -1.47%) may win a number of new contracts for Long Term Evolution, or LTE, network equipment in the coming year from operators including Japan's NTT DoCoMo (DCM 16.01, +0.18, +1.14%) , the Swedish telecom equipment vendor's head of radio networks, Ulf Ewaldsson, said in a recent interview.

Ewaldsson said several trials with operators are onngoing, and that NTT DoCoMo will decide in 2010 whether to choose Ericsson, the world's largest supplier of network equipment, as its supplier of LTE technology.

Chinese operators including China Mobile (CHL 49.94, -0.16, -0.32%) are also eyeing the technology and several emerging markets will become interesting once LTE gets more widespread and the larger scale drives down costs, Ewaldsson said.

LTE networks will first be commercially launched in 2010, Ewaldsson said, with volumes expected to increase rapidly during 2011.

Compared with current third-generation technology standards like Code Division Multiple Access (CDMA) and Global System for Mobile Communications (GSM), LTE handles data traffic at much faster speeds, and allows more extensive coverage, faster downloads, and more advanced services such as mobile video and gaming.

The Stockholm-based company, the world's largest network equipment maker by sales, has so far won orders for LTE equipment from Swedish operator TeliaSonera AB (TLSN.SK) and U.S.-based carriers Verizon Wireless and MetroPCS Communications Inc.

Verizon Wireless is a joint venture between Verizon Communications (VZ) and U.K.-based Vodafone Group PLC (VOD).

Ewaldsson said operators mainly choose suppliers of LTE equipment on the basis of the past track record, underscoring the importance to the company of these early orders.

LTE will make possible a number of new busines opportunities, such as the possibility to connect devices such as cars, surveillance cameras or entire homes to the Internet, Ewaldsson said.

Company Web site: www.ericsson.com
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GVT investe R$ 60 milhões para lançar operações em Recife

segunda-feira, 28 de setembro de 2009 comentários
Venda dos serviços foi iniciada nesta segunda-feira com ações porta-a-porta e telemarketing ativo em poucos endereços

A GVT prepara o lançamento das operações nas cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, onde a oferta de serviços deve começar em novembro. O investimento inicial é de R$ 60 milhões e a rede deve cobrir pelo menos 30% das duas cidades até o lançamento. Segundo a GVT, a cobertura inicial será uma das maiores já registradas em uma nova cidade da operadora. A venda dos serviços foi iniciada nesta segunda-feira, 28, com ações porta-a-porta e de telemarketing ativo em poucos endereços nas duas cidades onde a rede já está pronta.

A GVT diz que escolheu Pernambuco em função da alta demanda registrada na região por serviços de telefonia fixa e banda larga com melhor qualidade e preço. O lançamento marca a entrada da operadora no segundo estado do Nordeste, depois da Bahia. Fora da região Centro-Sul, a GVT também está presente em Minas Gerais e no Espírito Santo. No total, são 83 cidades em 14 estados e o Distrito Federal, além de São Paulo e Rio de Janeiro onde atende exclusivamente ao mercado corporativo, com um total de 2,3 milhões de linhas em serviço em todo o país.
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Paulo Matos assume a diretoria de regulamentação da Oi

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Ex-chefe do gabinete do BNDES ocupa a vaga deixada por Alain Riviere

O advogado Paulo Matos assume esta semana o cargo de diretor de regulamentação da Oi. Ex-chefe de gabinete do BNDES (Banco do Desenvolvimento Econômico, o executivo ocupa o cargo deixado por Alain Riviere, que se desligou do staff da operadora no mês passado.

Matos, enquanto esteve no BNDES, acompanhou de perto a transação que resultou na compra da Brasil Telecom pela Oi. Ele foi um dos defensores da transação, em nome do banco, durante audiências públicas e sessões de esclarecimento no CADE (Conselho Administrativo de Direito Econômico). O BNDES é um dos acionistas da Oi.
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Telecom Italia espionou rivais, diz Folha

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SÃO PAULO - Reportagem do jornal Folha de São Paulo afirma que, em depoimento à Justiça italiana, ao menos dois ex-executivos da Telecom Italia admitiram esquema para espionar Vivo, Telefônica e Telmex, controladora da Claro e Embratel.

A Telecom Italia e o grupo Opportunity, controlado por Daniel Dantes, convivem com acusações de espionagem desde 2004, quando uma operação da Polícia Federal apontou escutas ilegais envolvendo os ex-sócios da Brasil Telecom.

Segundo os depoimentos colhidos pela Justiça italiana, no entanto, o uso da espionagem pela Telecom Italia foi mais abrangente. Em depoimento reproduzido pela Folha, dirigentes da companhia italiana confessam ter invadido sistemas de operadoras rivais.

Entre as empresas espionadas estão Vivo, Telefônica e Telmex. Entre os métodos de espionagem estava o uso de spyware anexado em e-mails. O truque era enviar o arquivo malicioso dentro de e-mails enviados por nomes de pessoas conhecidas, o que facilitava que a “vítima” abrisse a mensagem.

As declarações dos executivos estão sob posse da Justiça Italiana que vai decidir se a telecom cometeu crime. As empresas supostamente vítimas de espionagem não comentaram os novos fatos. No Brasil, a Telecom Italia é controladora da TIM.

FONTE:http://info.abril.com.br/noticias/mercado/telecom-italia-espionou-rivais-diz-folha-28092009-18.shl
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O quadro de market share do celular no Brasil não deve se alterar em 2009

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O 3º trimestre de 2009 (3T09) está apresentando quadro competitivo diferente do observado no 1º semestre de 2009, com Vivo, Claro e Tim recuperando parte do market share perdido nos dois primeiros trimestres do ano. Esta inversão de tendências deve fazer com que o quadro de market share das operadoras de celular no Brasil permaneça inalterado em 2009.

Esta inversão de tendências deve-se em grande parte à mudança no desempenho da Oi, líder em crescimento no 1º semestre de 2009. Vivo, Claro e Tim apresentaram, cada uma, no acumulado dos meses de Jul-Ago/09 mais que o dobro das adições líquidas da Oi no mesmo preríodo.

A Vivo liderou o crescimento do celular no acumulado de Jul-Ago/09, seguida de perto por Claro e Tim. Qualquer uma destas três operadoras pode conquistar a liderança em adições líquidas no 3T09.

Já a Oi, apesar de continuar crescendo agressivamente em São Paulo, não está conseguindo repetir o mesmo desempenho no resto do país.

Com estes resultados, o quadro de market share das operadoras de celular no Brasil se torna mais estável sem que nenhuma delas esteja seriamente ameaçada de perder a sua posição em 2009.

A Vivo está consolidada na liderança e aumentou em 2009 a diferença em quantidade de celulares que a separa da Claro.

O mesmo ocorreu com a Claro (2ª colocada) em relação à Tim (3ª colocada). A Tim conseguiu recuperar no 2T09 parte das perdas com a limpeza de base promovida no 1T09, mas viu sua diferença em relação à Claro voltar a se ampliar em Ago/09.

O que prometia ser a grande briga do ano (Oi x Tim), parece ter sido adiada para 2010. Com a queda no desempenho da Oi a Tim voltou a ampliar a diferença que separa as duas operadoras.


Diante deste quadro pergunta-se:
Quem irá liderar o crescimento do celular no Brasil no 3T09? E em 2009?
A Oi vai voltar a acelerar o seu ritmo de crescimento nos próximos meses?
O quadro de market share das operadoras de celular vai se manter estável em 2009? E em 2010?
Como o subsídio de aparelhos pode modificar este cenário?
As promoções de Natal manterão o quadro atual?

FONTE:http://www.teleco.com.br/
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Teles se isentam de culpa por falhas na rede 3G

domingo, 27 de setembro de 2009 comentários
Quatro dias após a Anatel se mostrar preocupada com a qualidade dos serviços 3G no País, revelando que a alta demanda pela banda larga móvel estaria gerando falhas recorrentes inclusive na telefonia móvel e que cada operadora teria de investir em média R$ 1 bilhão cada para resolver esses problemas, as quatro maiores teles móveis, por meio de suas assessorias de comunicação, enfim se pronunciaram. Em todos os comunicados, é possível verificar o mesmo tom de isenção pelas falhas apontadas pela agência.

Vivo

Segundo nota da Vivo, a operadora investiu cerca de R$ 8 bilhões nos últimos dois anos no país, sendo parte disso dedicado à ampliação e melhoria das redes de terceira geração e GSM. Segundo o comunicado, a operadora não demonstra preocupação com o crescimento de sua base de assinantes na banda larga móvel, ao contrário do que alegou a Anatel ao informar que as teles estariam suspendendo a publicidade dos modems 3G como forma de conter em parte o avanço da procura pelos serviços. "A meta da companhia é dar continuidade à ampliação da rede 3G a cada vez mais municípios brasileiros, levando novas formas de conexão à população, e ao mesmo tempo, mantendo qualidade de sinal e ofertas de planos e serviços atrativas", diz a nota.

TIM

A TIM também abre números em seu comunicado e revela ter investido, somente neste ano, cerca de R$ 2,3 bilhões, dos quais 60% na infraestrutura de rede. O foco do aporte, diz a nota, é a "expansão da cobertura e a manutenção da qualidade de sinal para que os clientes tenham experiência positiva no uso de serviços de dados". O comunicado da operadora foi o único a se posicionar a respeito das falhas geradas na rede de voz causadas pela alta procura por serviços 3G, conforme alegou a Anatel: "a rede de terceira geração da TIM foi dimensionada para atender às demandas dos usuários com foco em dados, utilizando a rede 2G para voz, evitando assim que a alta procura pela Internet móvel pudesse afetar o serviço de telefonia". A julgar pela nota, a operadora parece não ter suspendido também a publicidade de seus serviços 3G. "A empresa aposta no crescimento de sua base de acordo com a ampliação das cidades cobertas pela rede 3G e das ofertas desenhadas para os clientes".

Oi

Sem revelar as cifras investidas na rede, o comunicado da Oi informa que a operadora comercializa os serviços 3G há pouco mais de um ano no país e por isso "dispõe de capacidade suficiente para suportar o crescimento do tráfego e do número de usuários sem prejuízo para seus serviços de voz".

Claro

Na mesma linha, o comunicado da Claro informa apenas que "os investimentos em sua rede 3G estão focados no aumento da capacidade para suportar o crescimento de assinantes e tráfego, bem como na expansão e ampliação da rede 3G".

FONTE: http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=149777
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Telefônica: WiMax pode ser alternativa mais econômica

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Com tecnologia WiMax de banda larga sem fio, a Telefônica espera colocar na prateleira um serviço mais barato que o Speedy, que trafega na rede ADSL. A concessionária iniciará amanhã, em São Paulo, uma bateria de três meses de testes com 150 clientes residenciais da plataforma WiMax, que funcionará na freqüência de 2,5 gigahertz herdada da operadora de televisão por assinatura TVA. Como a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não homologou os equipamentos WiMax que serão testados, fabricados pela Motorola, ainda não há data marcada para o lançamento comercial. Mas o executivo de Desenvolvimento de Novos Negócios da Motorola, José Geraldo Alves de Almeida, disse que "é de se esperar" que a aprovação saia até o fim do ano, "já que não há nenhum entrave regulatório" e o processo tramita há bastante tempo no órgão regulador. Se os testes em São Paulo forem bem sucedidos e a Anatel der aval ao negócio, as vendas de banda larga WiMax podem começar "imediatamente", informou o vice-presidente de Estratégia e Regulação da Telefônica, Maurício Giusti. Para ele, o WiMax abre caminho à venda de internet em alta velocidade pré-paga, o que daria mais flexibilidade de uso a alguns clientes - com preços menores. Além de o investimento inicial em WiMax ser menor que em ADSL e fibra óptica, a tendência é que os computadores venham com esta tecnologia de banda larga sem fio já embarcada. Assim, a operadora fica dispensada de fornecer os dispositivos de acesso aos clientes, podendo repassar a economia ao consumidor. "Pelas características e evolução dos preços, o WiMax promete ser mais barato que o ADSL. Além disso, com o Speedy é mais difícil aplicar o modelo de negócios pré-pago, pois exige um aporte grande na casa do cliente", afirmou. Para o diretor de Desenvolvimento de Negócios para os setores público e corporativo da Intel, Augusto Campos, os testes conduzidos por Telefônica, Motorola e Intel mostram que o intervalo entre lançamento e adoção de tecnologias está se tornando cada vez menor. A empresa é sócia-fundadora do WiMax Forum, que define padrões para esta plataforma, e desenvolve microprocessadores que deixam os computadores prontos para conectar-se à internet via WiMax. O piloto, de acordo com a Telefônica, priorizará uma "velocidade de conforto" ao redor de 2 Mbps, mas a tecnologia permite atingir picos de 7,5 Mbps. O alcance do sinal de cada antena é de 35 Km, podendo chegar a 50 Km. O plano original da Telefônica seria, por meio da licença de MMDS (microondas) obtida após a compra de parte dos ativos da TVA, lançar o WiMax em escala comercial no Rio de Janeiro (RJ). Mas como a homologação dos equipamentos na Anatel ainda não saiu, a concessionária optou por testar a tecnologia na capital paulista, nos bairros de Pinheiros e Jardins, onde a infra-estrutura já instalada torna o trabalho mais fácil e rápido. Num segundo momento, a Telefônica vai testar o WiMax no Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba. "Conforme os resultados dos testes em São Paulo, podemos pular o piloto no Rio e, de cara, partir para o lançamento comercial nesta capital", revelou Giusti. Quando questionado sobre o porquê de a Telefônica fazer os testes do WiMax em bairros paulistanos onde há grande disponibilidade de rede de banda larga, inclusive com uma malha de fibra óptica funcionando nos Jardins, Giusti afirmou que mesmo nestes locais há algumas lacunas de cobertura. Ele explicou que a rede ADSL, quando guarda uma distância considerável entre a central telefônica e a casa do cliente, pode apresentar perda na qualidade do sinal. Além disso, a empresa preferiu testar a nova tecnologia em um ambiente "altamente competitivo". "O WiMax virá para complementar nossa oferta de banda larga", comentou, destacando que a oferta também será estendida ao mercado corporativo, de pequenas a grandes empresas.

FONTE: http://portalexame.abril.com.br/ae/economia/telefonica-wimax-pode-ser-alternativa-mais-economica-159235.shtml

Relacionadas:
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/102008/23102008-24.shl
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Estratégia da Oi para 2010 tem a Net como preocupação

sábado, 26 de setembro de 2009 comentários
Os acionistas da Oi tiveram nesta quinta, 24, a primeira reunião completa (com a presença de todos os sócios, incluindo os fundos de pensão) para discutir o planejamento estratégico da companhia para 2010. Foi uma reunião formal, segundo relatos dos participantes, mas em que algumas arestas foram aparadas e as questões de governança que eram dúvida foram esclarecidas. Ao final, todos saíram com a sensação de que a empresa está dando os passos corretos.

A reunião girou em cima da apresentação feita pela McKinsey sobre o diagnóstico do mercado e os próximos desafios que a empresa deve enfrentar. Algumas questões ficaram mais claras para os acionistas. Primeiro, não há preocupação especial com o endividamento, que é volumoso (cerca de R$ 25 bilhôes) e ainda pode crescer, mas está dentro dos índices considerados razoáveis. Na avaliação da empresa, as condições de contratação dessa dívida, apesar de ainda piores do que as condições do período pré-crise, estariam melhorando aos poucos e a empresa terá condições de trocar o endividamento por outros em melhores termos mais adiante.

Para o ano de 2010, não há perspectiva de expansão internacional. O foco será a conclusão do processo de fusão com a Brasil telecom, a defesa do mercado atual e a expansão do mercado interno. A principal ameaça, segundo o estudo da McKinsey, tem nome e sobrenome: Net Serviços. É a operadora de cabo que está tomando a maior parte do mercado de banda larga e de telefonia das concessionárias fixas, e a Oi sofre, naturalmente, com essa agressividade. Daí a ênfase que deve ser dada na oferta do serviço de DTH, avaliado como um sucesso absoluto até aqui, chegando a mais de 50 mil assinantes.

A GVT também já aparece como um ofensor, mas em menor escala, e mesmo com a entrada de um eventual novo acionista (a Vivendi), a leitura da Oi é de que esse será um problema muito maior para as empresas de comunicação do que para as teles.

Está claro que os investimentos na rede móvel devem ser mantidos, assim como a expansão em São Paulo. E que boa parte desse investimento deverá vir dos próprios fornecedores, assim como a expansão da rede banda larga.



FONTE: http://www.teletime.com.br/News.aspx?ID=150104
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Tudo tem um começo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009 comentários
Buscando na internet, encontrei a seguinte definição: "A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro da ciência e engenharia."

Pois bem, desde sempre sou apaixonado por tecnologia, todo o conhecimento técnico envolvido, as ferramentas, processos e tudo mais criado ou utilizado a partir de todo esse conhecimento. Sei que compartilho com muitos essa paixão e resolvi fazer este BLOG.

Engenheiro de Telecomunicações por profissão, sempre busco conhecer e entender a tecnologia e tudo o que se passa no mercado de telecomunicações. Dedico algumas horas do meu dia pesquisando o que esta acontecendo no mundo e a partir de hoje vou compartilhar com todos as notícias que eu acho mais relevantes e que chamaram minha atenção. Sintam-se a vontade.

Seguimos em frente, abraços,

Shimizu.
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