Achei legal, interessante e novo.

Virgílio Freire sobre a Sra. Carla Cico

terça-feira, 29 de dezembro de 2009 comentários

   http://virgiliofreire.blogspot.com/2009/12/bandidagem-da-privataria-de-fhc-na.html

   Eu não sou muito fã do Virgílio Freire e não considero muito as coisas que ele diz, mas encontrei um texto  no site dele e resolvi postar o link aqui por estar relacionado com o post anterior.

   Diz ele que a referida senhora foi contratado pela Telecom Italia para negociar com Daniel Dantas e que, ao final das negociações ela passou a trabalhar para o próprio Daniel Dantas.  Veja um trecho: "... durante todo o tempo das negociações a TI havia sido traída, pois sua representante já estava comprada por Daniel Dantas...".   

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CVM multa ex-presidente da Brasil Telecom

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RIO - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) multou em R$ 300 mil a ex-presidente da Brasil Telecom, Carla Cico, em inquérito que apurou a contratação pela companhia de serviços publicitários prestados por duas agências envolvidas no escândalo do mensalão. Além da executiva italiana, a autarquia também multou em R$ 100 mil o diretor financeiro da BrT, Paulo Pedrão Rio Branco. Para a CVM, os executivos faltaram com dever de diligência e cuidado ao ignorar as regras de controle interno na hora de contratar e autorizar o pagamento às agências SMP&B e DNA, do publicitário Marcos Valério, acusado pelo Ministério Público de ser operador de um esquema de repasse de dinheiro para políticos entre 2003 e 2004. 

   Carla Cico ocupou a presidência da BrT entre 2001 e 2005, quando o comando da operadora deixou as mãos do grupo Opportunity, após uma longa disputa com fundos de pensão liderados pela Previ. Naquela época, representantes das fundações assumiram o controle e indicaram Ricardo Knoepfelmacher para a vaga da executiva.

   Nome ligado ao banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, Cico chegou a ser indiciada pela Polícia Federal em inquérito originado da Operação Satiagraha, que apura crimes de lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira, evasão de divisas e crime de formação de quadrilha e organização criminosa.

   No inquérito, a PF acusa Carla de gestão fraudulenta ao permitir o uso da empresa no repasse de recursos às empresas de publicidade de Marcos Valério e também por manter funcionários do Opportunity na folha de pagamento da BrT e utilizar dinheiro da empresa na compra de aviões usados pelo grupo de Dantas por meio de consórcio.

   As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Google, Apple e as teles

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009 comentários

Apple é uma empresa que vende experiência. Eles são uma marca “top”, se eles estivessem no ramo automóvel, seriam a BMW, Mercedes, Porsche e misturadas em um único carro. Possuem cerca de 12% do mercado de PCs no E.U.A.; porém no mercado de PCs top de linha (computadores portáteis acima de US$ 999 e desktops acima de US$ 699), sua participação chega a 91%.

Como eles entraram no mercado de telefonia móvel é uma história estranha e complicada, mas é melhor vê-los como um fornecedor de um produto que é um upgrade móvel do seu MP3 player (do seu ponto de vista), que se tornou altamente rentável. O ponto de vista original da Apple que a diferencia é a importância dada à experiência do usuário. Sem Mac OS X para diferenciá-los do restante do mercado, seus computadores seriam apenas PCs mais caros. Assim sendo, não deve ser nenhuma surpresa que a Apple e sua equipe de negócios tenham um único objetivo: manter o controle da plataforma do iPhone e fazê-la diferente (e impressionantemente boa).

A Apple não quer destruir as teles, pois eles só querem usá-los como um canal para vender a sua experiência do usuário. O Google, no entanto, é uma outra questão.

Google é uma empresa de publicidade. Seu modelo de negócio inteiro se baseia na quebra de barreiras de acesso que impedem o público de acessar ao conteúdo da internet lotado de anúncios do Google. Eles querem que o setor de comunicações móveis mude e que a concorrência passe a ser puramente disputada em largura de banda. Na verdade, eles seriam mais felizes se as teles forem embora, sumissem da frente dos usuários e todos estes passassem a utilizar terminais com acesso à dados ilimitado e de preferência grátis. Mais largura de banda, mais a navegação na web, mais anúncios, mais receita para o Google. Simples!

Pois bem, isto dito, vamos comentar sobre o anuncio do Nexus One ocorrido durante semana passada e que pode ser bem significativo para esta história. Se os rumores são verdade - que eles estão empurrando o Nexus a um preço baixo ou subsidiado, e fortalecendo a T- Mobile (o mais fraco dos cellcos dos E.U.A) para fornecer dados com uma tarifa móvel única acessível, acesso VoIP, além de roaming internacional -, então eles têm estão enviando um cavalo de Tróia para a indústria da telefonia móvel.

Talvez o Google está iniciando uma grande estratégia que poderá destruir o modelo de negócios das teles, que hoje se apresentam como um gateway de acesso super valorizado com conteúdo controlado com seu modelo de negócios sedimentado sobre contratos que prendem os usuários vendendo celulares premium (como o iPhone) em um contrato de fidelização.

Para o Google seria perfeito transformar o serviço 3G de dados (e, posteriormente, LTE) em uma commodity, como o serviço de hotspot Wi-Fi mais amplo e mais barato. Eles querem que os usuários comprem celulares baratos desbloquados e passem a utilizar SIM Cards de dados baratos, ao invés dos planos de voz antiquados e ineficientes mantido pelo telcos, então eles poderiam disponibilizar o Google Voice sobre ele, e, finalmente, realizar o negócio da Google para todas as suas mensagens de voz, bem como  e-mail e acesso à web.

(Não é necessário comentar que isso vai levá-los a um conflito com a Apple. Até agora, o iPhone da Apple tem sido bom para a Google: os usuários do iPhone navegam muito mais na Internet - e vêem muitos mais “adsense” - do que usuários de telefones comuns. A Apple quer manter a experiência dos usuários e seguir vendendo através do jardim murado da App Store e do iTunes. A Apple é uma ameaça implícita ao Google porque ele não pode utilizar seus anúncios dentro do universo Apple)

A verdadeira mensagem aqui é que se o Google tiver êxito, a base o seu serviço de telefonia móvel em 2019 vai ser irreconhecívemente diferente daquela de 2009. Alguns dos maiores nomes do serviço de telefone (T-Mobile? Orange? Vodafone? AT & T? Verizon?) Seguiram o mesmo caminho Transbrasil, VASP dentre outros. Restarão apenas as teles com melhor infra-estrutra e interoperabilidade, que terão sucesso na adequação à este novo modelo de negócios, vendendo bits pelo preço mais baixo.

Provavelmente la por 2019, a tecnologia VoIP já deve prevalecer sobre o modelo atual, nós vamos ver algo não muito diferente de DNS ou endereços de e-mails no lugar do número de telefone. Então, o processo será concluído, a Internet terá comido o sistema de telefonia como conhecemos hoje.

O que é bom para a internet é bom para o Google. Neste momento, as companhias telefônicas não são boas para a internet. Se estou certo sobre a grande estratégia, o Googlephone vai mudar isso.

FONTE: Charlie´s Diary

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Anatel investiga prestação irregular de telefonia pela A.Telecom

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Um caso inédito no setor de telefonia fixa tem agitado os bastidores da Anatel nos últimos meses e pode provocar uma mudança sensível na forma como as concessionárias de telecomunicações prestam serviços para clientes corporativos.

O problema envolve uma das empresas do Grupo Telefônica. A fiscalização da agência constatou que a A.Telecom, antiga Atrium, está prestando serviços que iriam além do permitido pela sua licença de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). A A.Telecom foi flagrada celebrando contratos de oferta de telefonia fixa para clientes coorporativos que violam as regras do setor de telecomunicações. O caso foi classificado como "prestação clandestina de STFC" pela agência.

Sob a ótica do consumidor, a oferta de telefonia fixa pela A.Telecom fere a regulamentação da Anatel, diz a fiscalização da agência. Os clientes da operadora não teriam o direito de escolher o Código de Seleção da Prestadora (CSP) de longa distância, podendo usar apenas o 15 da Telefônica. Também não possuem o direito de portar seu número para outra empresa de telefonia fixa, nem de trazer seu número de outra operadora. Pelos cálculos da Anatel, os potenciais afetados pela prática da A.Telecom seriam, ao menos, 1 mil clientes em todo o Brasil, até o fim de 2008. A A.Telecom é uma subsidiária que a Telefônica usa na prestação de serviços corporativos.

Mas os problemas com a oferta do serviço não se encerram apenas no âmbito da relação com os consumidores. A acusação de oferta clandestina de telefonia fixa feita pela fiscalização da agência reguladora está amparada em uma análise técnica do sistema utilizado pela A.Telecom para conectar os clientes.

Segundo informações obtidas por este noticiário, a A.Telecom estaria conectando diretamente as Centrais Privativas de Comutação Telefônica (CPCTs), equipamentos colocados nos prédios dos clientes, às centrais públicas do STFC de responsabilidade da Telefônica. Em princípio, não há problema algum de uma operadora do SCM administrar as CPCTs, desde que ela seja uma intermediária de fato na conexão entre esses equipamentos e a rede da concessionária. Ocorre que não há registros de que essa posição intermediária seja executada pela empresa. Assim, na prática, a A.Telecom estaria apenas cumprindo um papel jurídico de intermediária, mas, no campo técnico, essa relação não existe.

Estrutura

Essa estrutura estabelecida entre a Telefônica e a A.Telecom com relação ao uso da rede fez com que a Anatel levantasse suspeitas de que a operadora de SCM funciona apenas como uma "empresa de fachada" da concessionária, de acordo com documentos obtidos por este noticiário. Esses indícios se fortaleceram com o fato de a A.Telecom não ter conseguido apresentar como se dá a remuneração pelo uso da rede do STFC da Telefônica durante as fiscalizações da Anatel. A agência não conseguiu encontrar registros contábeis que comprovem existir uma relação comercial de aluguel da rede entre a A.Telecom e a Telefônica, informação necessária para confirmar que a relação entre as duas empresas cumpre a legislação do setor. A apuração investigou a contabilidade das duas empresas, sem sucesso.

Um dos grandes problemas da relação entre as duas empresas tem uma origem muito simples: a A.Telecom não tem, e nem poderia ter, uma licença de oferta de STFC que garantisse a oferta de telefonia fixa dentro das regras. A empresa está autorizada apenas a prestar SCM e DTH. E, por pertencer ao mesmo grupo de uma concessionária de STFC, jamais poderia ser autorizada a oferecer telefonia fixa na mesma área de concessão.

Numeração da Telefônica

Além das questões técnicas e das infrações com relação aos direitos dos consumidores, outras práticas surpreenderam os fiscais e evidenciam ainda mais claramente que a A.Telecom estaria, de fato, prestando STFC para a Telefônica. Foi constatado pela Anatel que os telefones contratados junto à A.Telecom possuem números do Plano de Numeração do STFC distribuídos exclusivamente à tele.

Os planos de numeração fazem parte do rol de bens escassos do setor de telecomunicações, uma vez que há um número limitado de combinações numéricas na composição de oito dígitos em vigor no Brasil. Assim, a Anatel concede um plano específico para cada operadora de serviços de telecomunicações e a agência possui um controle de cada uma das listas liberadas. Com isso, é fácil identificar qual empresa possui o código que está sendo usado.

Não fosse a facilidade de identificação do código em si, um outro indício de uso dos números da Telefônica pela A.Telecom se impõe. A Anatel, até hoje, não fez um plano de numeração específico para o SCM. Por isso, elas não possuem códigos próprios e, ou oferecem serviços por ramal, ou intermediam a oferta ao consumidor final. Neste último caso, com recibo das relações comerciais estabelecidas, o que, como já dito, não foi encontrado pela fiscalização no caso A.Telecom.

Cobrança

Mais um problema é que a A.Telecom tem faturado diretamente os clientes que possuem contratos sob suspeita de oferta irregular de STFC. A fiscalização constatou a emissão de contas telefônica, boletos bancários e faturas em nome da A.Telecom. Em uma fatura com o timbre da Atrium (antigo nome da A.Telecom), a referência aos serviços de STFC é listada como "uso de recurso local". A empresa, inclusive, se dispõe a encaminhar um "demonstrativo detalhado" desde que solicitado pelo e-mail telefonia@atriumtelecom.com.br. Essa cobrança direta é vedada pelas regras do setor de telecomunicações quando se trata de oferta de CPCTs.

Reestruturação

A operadora foi procurada na semana passada por este noticiário para comentar a ficalização da agência sobre a A. Telecom e até hoje não havia se pronunciado. Entretanto, aparentemente em decorrência dos questionamentos da Anatel, nesta quinta-feira, 17, a Telefônica apresentou um comunicado ao mercado informando aos investidores que a A.Telecom sofrerá uma cisão em seu capital. A parte cindida será incorporada pela Telesp (razão social da concessionária Telefônica). Como a A.Telecom é subsidiária integral da Telesp, o negócio não promoverá aumento de capital no grupo.

Como propósito da operação, a Telefônica justifica-se com a transferência de "acervo composto de bens ativos, diretos e passivos relacionados a determinadas atividades desenvolvidas pela A.Telecom, no contexto de fornecimento de soluções integradas a seus clientes, de modo que a Telesp passa a faturar diretamente a clientes da A.Telecom uma parcela dos valores atualmente contratados e cobrados pela A.Telecom a alguns de seus clientes". A empresa não detalha quais são as atividades da A.Telecom que agora serão faturadas pela Telefônica. O comunicado diz ainda que a A.Telecom e a Telefônica não precisam da anuência da agência para fazer essa operação, mas ainda assim a Anatel será informada.

FONTE: Teletime
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Oi firma parceria com centros de pesquisa no Brasil

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 comentários
Operadora firma convênios com CPqD, PUC-Rio, Certi e CESAR para execução de projetos ligados à inovação.

A Oi fechou parceria com quatro dos principais centros de referência do Brasil para o desenvolvimento de projetos ligados à inovação. São eles o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD – Campinas/SP), Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi - Florianópolis/SC), e Instituto Gênesis, unidade da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

O objetivo é promover o desenvolvimento tecnológico da indústria nacional de bens e serviços de comunicação, informação e entretenimento. Estruturadas por meio da área de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, as parcerias devem estimular projetos nas diversas áreas de interesse da Oi. Os primeiros são nas áreas de m-payment, internet, distribuição de TV e tecnologia da informação.

De acordo com a operadora, a escolha das instituições considerou critérios como sinergia com o setor de telecom e tecnologia da informação, histórico e porte das instituições, que devem possuir experiências concretas e bem-sucedidas em parcerias com empresas de prestação de serviços, além de competências nas áreas de interesse da Oi.

Além dos acordos firmados com instituições e centros de tecnologia, a Oi pretende ampliar seus projetos em parceria com empresas nacionais e fornecerá capacidade de transmissão em fibras óticas para uso da Rede Nacional de Pesquisas (RNP).

FONTE: Computerworld.
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Virtualização será o pilar da TI sustentável, defende PWC

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 comentários
PriceWaterhouseCoopers apresenta relatório sobre um novo conceito, batizado de Evergreen IT, e que deve começar a ser incorporado no Brasil em um prazo de quatro anos

Esta semana a consultoria PriceWaterhouseCoopers apresentou um estudo a respeito de um novo conceito, intitulado Evergreen IT. Trata-se de um modelo que defende a virtualização da infraestrutura e das aplicações, somada à adoção de melhores práticas de gestão - ITIL e Cobit - , como os pilares de uma TI mais sustentável. O documento afirma que a ideia é acabar com os silos o departamento de tecnologia da informação para que ele ganhe maisagilidade e eficiência .
“Com a virtualização reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade e os processos estruturados possibilitando o acompanhamento minucioso da operação, o CIO conseguirá, naturalmente, identificar os gargalos e aumentar a velocidade de resposta da área de TI”, explica o sócio responsável pela área de atendimento de tecnologia da informação da da PriceWaterhouseCoopers no Brasil, Ricardo Neves.
Ainda de acordo com ele, esse modelo deve começar a ganhar força no mercado brasileiro em quatro anos. E o especialista cita as cinco etapas que o CIO deve seguir para absorver o conceito de Evergreen IT:
1. Racionalização - os CIOs devem priorizar a padronização das tecnologias existentes na operação e a eliminação das redundâncias desnecessárias. “A ideia é consolidar a estrutura e reduzir a complexidade de gestão do departamento”, afirma Neves.
2. Modernização - há a necessidade de padronizar componentes de infraestrutura de TI por meio da virtualização de servidores, armazenamento e redes, com a adoção de cloud computing ou a contratação de prestadores de serviços de software (SaaS). O objetivo da iniciativa é acelerar o provisionamento dos recursos de TI e manter uma infraestrutura independente das aplicações.
3. Automatização - os gestores de TI precisam concentrar-se na adoção das melhores práticas de gestão. “Assim é possível monitorar processos e fluxos de demandas de forma mais ágil e eficiente”, afirma o especialista.
4. Migração - depois de virtualizar a infraestrutura é necessário migrar as aplicações para os ambientes virtuais. Para Neves, devido às restrições de segurança que ainda cercam a virtualização, é aconselhável que os sistemas de missão crítica do negócio continuem armazenados em data centers físicos.
5. Evolução - com todas as etapas cumpridas e um ambiente de TI mais flexível e ágil, o CIO pode começar a buscar novas tecnologias no mercado para posicionar-se como um departamento inovador.


FONTE: CIO
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Anatel quer fazer piloto para compartilhamento de redes móveis

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Agência apresentou proposta técnica que permite separação de tráfego em infraestrutura compartilhada

A Anatel quer conduzir testes-piloto para comprovar a segurança da informação no compartilhamento de redes das operadoras móveis. Durante reunião do GAPS (Grupo de Acompanhamento da Prestação do Serviço Móvel Pessoal), a agência apresentou proposta técnica que permite que as empresas compartilhem a rede física mas garantam a separação de tráfego distintos.

Para incentivar o compartilhamento, a agência havia anunciado há 15 dias que iria permitir o compartilhamento de antenas nos grandes centros urbanos e não apenas nas localidades com até 30 mil habitantes. Agora, quer testar a capacidade de compartilhar os ativos fixos sem que isso interfira nos dados trafegados. "É possível compartilhar a rede física com separação do tráfego de cada uma das operadoras", disse Jarbas Valente, superintendente de Serviços Privados.

Com a presença de representantes de seis operadoras móveis, a reunião de ontem também começou a tratar de um outro tema que possa levar à diminuição das tarifas. A agência comunicou aos técnicos presentes que estuda a criação de uma faixa de 50 quilômetros na fronteira onde as chamadas teriam tratamento de ligações locais. Essa questão já havia sido discutida em reuniões em Buenos Aires e traz no seu contexto a possibilidade de acordos bilaterais e multilaterais.

FONTE: Telecomonline
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NET planeja investir R$ 1 bi em 2010

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009 comentários
A Net pretende investir em 2010 o mesmo montante aprovado para este ano: aproximadamente R$ 1 bilhão, informou o presidente da companhia, José Antônio Félix. A proposta, contudo, ainda aguarda aprovação do conselho da empresa, que deve se reunir para tratar do tema este mês. "A Net vive de geração de caixa. Todo investimento precisa ser muito bem pensado", comentou o executivo.

Félix se disse satisfeito com os resultados obtidos pela empresa até o momento em 2009. Apesar da crise, a companhia aumentou sua base de assinantes em todos os serviços. Em TV por assinatura a Net quebrou seu próprio recorde de crescimento da base no terceiro trimestre: seu número de assinantes subiu 25% em um ano, alcançando 3,645 milhões de usuários. Em banda larga e em telefonia fixa a empresa cresceu 35% e 73%, respectivamente, em suas bases de assinantes no mesmo intervalo de tempo.

Claro e Vivendi

Segundo Félix, Net e Claro estão negociando a viabilidade de uma oferta comercial conjunta. "É algo que nos interessa, mas não há nada decidido ainda", disse o executivo.

O executivo comentou também sobre o risco de haver uma guerra de preços com a chegada da Vivendi ao mercado brasileiro, após a compra da GVT. "A Vivendi levantou a bandeira do preço, mas o espaço para eventuais aventuras nesse mercado é pequeno. O negócio de TV paga é difícil e sua margem tende a diminuir, não a aumentar. A margem Ebitda da Net hoje é de 26%", disse.

São Paulo

A Net pretende participar do projeto de banda larga popular no estado de São Paulo. A empresa está negociando com o governo do estado. O projeto foi anunciado em outubro pelo governador José Serra e consiste na oferta de conexão à internet com velocidade mínima de 200 Kbps por preços abaixo de R$ 29,80 através de descontos no ICMS.



FONTE: Teletime
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Mercado de telecom pode crescer até 21% em 2010

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De acordo com Abinee, desempenho este ano mostrou retorno ao patamar de receita de 2007
O mercado de telecomunicações poderá retomar o crescimento no próximo ano depois de apresentar uma queda de 19% na receita este ano. Essas são as perspectivas da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) para o setor que, no ano passado, foi incentivado pelas instalações das redes móveis de terceira geração, um movimento que não se repetiu na mesma intensidade este ano. Para 2010, com a possibilidade de um plano de banda larga que incentive os investimentos, a entidade projeta um crescimento de até 21%.
Nos dados preliminares apresentados pela Abinee, o setor de telecom pode ser o que mais apresentará retração este ano, com uma receita de R$ 17,4 bilhões, o que representa uma queda de 19%. Paulo Castelo Branco, diretor de telecom da entidade, é mais otimista em relação aos dados que foram coletados pela associação até outubro. Ele aposta em uma queda de 10% mas, em compensação, acha que o crescimento em 2010 não chegará perto dos 21% estimados pela Abinee. Para Aluizio Byrro, também diretor, o resultado do mercado de telecom este ano não foi ruim, retomando o patamar de 2007.
Nos primeiros meses deste ano, o crescimento da área de infraestrutura do setor foi sustentado pelos pedidos em carteira que foram feitos antes da crise financeira mundial. Segundo a entidade, os pedidos não foram repostos no mesmo ritmo, resultando na queda de receita desse mercado.
Os aparelhos móveis também enfrentaram a crise, mas de forma diferenciada. A reação desse segmento começou em abril, mas a queda de receita dessa área deverá ficar por volta de 15%. A estimativa da Abinee é de que serão produzidos este ano 62 milhões de aparelhos, sendo 17 milhões para a exportação e 45 milhões para o mercado interno. Dos 45 milhões, 24,4 milhões devem ser comprados para novas linhas. As exportações dos aparelhos móveis, prejudicadas também pelas restrições na Argentina e Venezuela, devem ter queda de 37%, com receita de US$ 1,3 bilhão.
Para Castelo Branco, a retomada do crescimento no próximo ano poderá ser beneficiada mais rapidamente por um plano nacional de banda larga, como está sendo preparado pelo governo. Ele considera, entretanto, que o mercado de acesso à Internet só apresentará resultados promissores para as empresas quando as velocidades estiverem na faixa de 100 Mbps, uma vez que será possível colocar um diferencial de serviços em cima dessa rede. Ele cita o projeto do governo australiano, que prevê a entrega de banda larga de até 100 Mbps para 90% da população.
Outras oportunidades deverão vir com a preparação para a Copa do Mundo, em 2014, e para as Olimpíadas, em 2016. Mas, por enquanto, ainda é difícil quantificar o retorno que esses projetos poderão trazer para o setor, diz o executivo.

FONTE: Telecomonline
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Principais soluções móveis para 2012

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009 comentários

O grupo de pesquisa Gartner realizou um estudo sobre o futuro da mobilidade e mostra as dez principais aplicações móveis para 2012. A lista avalia o impacto das aplicações sobre os consumidores e players da indústria, levando em consideração o faturamento, fidelidade, modelo de negócio, valor para o consumidor e penetração de mercado estimada.
"As aplicações e os serviços móveis de consumo não são mais privilégios das operadoras móveis. O crescente interesse dos consumidores por smartphones, a participação de players de internet no espaço móvel e o surgimento de lojas virtuais de aplicações estão reduzindo o domínio das operadoras", afirma a diretora de pesquisas do Gartner, Sandy Shen.
De acordo com a analista, cada participante desse mercado vai influenciar o modo como a aplicação é entregue e vivenciada pelos consumidores que, por sua vez, definem para quais opções direcionar sua atenção e seu poder de compra.
Segundo Shen, a previsão é que a maioria dos usuários não usará mais do que cinco aplicações móveis ao mesmo tempo e que a maioria das oportunidades futuras virão de "killer applications" (aplicações realmente inovadoras capazes de evidenciar o valor de uma nova tecnologia, levando à sua adoção maciça).
"A competição entre os setores da indústria é pelo controle do ecossistema e da experiência dos usuários. O proprietário deste ecossistema terá o maior benefício em termos de receita e fidelidade dos usuários", analisa.
As dez principais aplicações móveis de consumo em 2012 serão:
1) Transferência de fundos
Permite a operação de transferência de dinheiro utilizando o SMS. Seu custo menor, maior velocidade e conveniência - comparados com os serviços tradicionais - têm apelo para os usuários nos mercados em desenvolvimento, e a maioria dos serviços conseguiu milhões de usuários em seu primeiro ano. Ainda há desafios em termos de regulamentação e riscos operacionais. No aspecto operacional, as condições de mercado variam, da mesma forma que os recursos locais dos provedores de serviços. Por isso, os fornecedores precisam de diferentes estratégias de mercado.
2) Location-Based Services (Serviços com base na localização)
Fazem parte dos serviços sensíveis ao contexto e que deverá ser um dos que causarão maior impacto nos próximos anos. O Gartner prevê que a base de usuários de LBS vai crescer, em termos globais, de 96 milhões em 2009 para mais de 526 milhões em 2012. O sistema está na segunda posição em virtude do alto valor percebido pelos usuários e sua influência na fidelidade dos mesmos. Seu alto valor é consequência de sua capacidade de atender a uma ampla gama de necessidades, que vão desde a produtividade e o cumprimento de metas, até redes sociais e entretenimento.
3) Pesquisa Móvel
O principal objetivo é impulsionar as oportunidades de venda e de marketing nos telefones móveis. Primeiro a indústria deve melhorar a experiência dos usuários de pesquisa móvel para que as pessoas retornem. Os consumidores permanecerão fiéis a alguns serviços de busca, mas em vez de ficarem com um ou dois provedores na internet, o Gartner acredita que a fidelidade no telefone móvel deverá ser compartilhada entre alguns provedores que tenham tecnologias únicas para a pesquisa móvel.
4) Navegação móvel
Presente em mais de 60% dos aparelhos vendidos em 2009 - número que, segundo o Gartner, deverá aumentar para aproximadamente 80% em 2013. Ele tem potencial de oferecer bom retorno dos investimentos às empresas. Eles envolvem custos de desenvolvimento muito menores do que o código nativo, reutilizam muitas das técnicas e ferramentas já existentes e podem ser ágeis - entregues e atualizados rapidamente. Portanto, o sistema de web móvel será uma parte fundamental das estratégias móveis corporativas de B2C (Business-to-consumer).
5) Monitoramento móvel da saúde
Refere-se ao uso da TI e da comunicação móvel para monitorar pacientes de forma remota. Pode ajudar governos, instituições de saúde e usuários de serviços de saúde a reduzir os custos relacionados a doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida de seus pacientes, principalmente nos mercados em desenvolvimento. Atualmente, o monitoramento móvel da saúde está nos primórdios da maturidade de mercado e da implementação e ainda se limitam a pilotos.
6) Pagamento móvel
Normalmente atende a três propósitos: uma forma de efetuar pagamentos quando há poucas alternativas disponíveis; extensão do pagamento online pelo acesso fácil e pela conveniência; é um elemento adicional de autenticação para aumentar a segurança. Há muitas empresas interessadas (operadoras móveis, bancos, comerciantes, fornecedores de equipamentos, reguladores e consumidores). Em virtude das muitas opções de tecnologias e modelos de negócio, assim como das exigências regulatórias e das condições locais, o pagamento móvel será um mercado altamente fragmentado.
7) Near Field Communication Services (NFC)
Permite a transferência de dados sem contato entre dispositivos compatíveis, bastando colocar um próximo ao outro, cerca de 10 cm. Pode ser usada, por exemplo, nas compras de varejo, transportes, identificação pessoal e cartões de fidelidade. Ele pode aumentar a fidelidade dos usuários aos provedores de serviços e terá um grande impacto sobre os modelos de negócio das empresas. Seu maior desafio é chegar a um acordo comercial entre operadoras móveis e provedores de serviços, como bancos e empresas de transporte. A implementação em grande escala poderá acontecer a partir do final de 2010, quando os telefones com a tecnologia NFC deverão ser vendidos em grandes volumes.
8) Propaganda Móvel
Continua crescendo em todas as regiões, mesmo durante o desaquecimento econômico, levada pelo interesse dos anunciantes por essa nova oportunidade e pelo uso crescente de smartphones e internet sem fio. O gasto total com propaganda móvel em 2008 foi de US$ 530,2 milhões, e o Gartner acredita que esse valor chegue a US$ 7,5 bilhões em 2012. O canal móvel será utilizado como parte de grandes campanhas de propaganda em várias mídias, incluindo TV, rádio, mídia impressa e outdoors.
9) Mensageiro instantâneo móvel
Os problemas de preço e funcionalidade têm dificultado historicamente a adoção desse dispositivo, ao mesmo tempo em que barreiras comerciais e modelos de negócio incertos têm impossibilitado a ampla difusão e promoção dessa tecnologia. Há uma demanda latente por parte dos usuários e de condições de mercado que contribuem para sua adoção futura. Tem um apelo particular em usuários de mercados em desenvolvimento, que podem ter nos telefones móveis seu único dispositivo de conectividade.
10) Música Móvel
Esse mercado tem sido decepcionante até agora - exceto os ring tones e ring-back tones, que se tornaram serviços de muitos bilhões de dólares. Por outro lado, não se pode diminuir o valor da música móvel, pois os consumidores querem música em seus telefones.
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Todas as operadoras descumpriram lei do call center, aponta Anatel

terça-feira, 1 de dezembro de 2009 comentários

Fiscalizações efetuadas pela agência desde a entrada em vigor da lei, em 2008, resultaram na abertura de 23 procedimentos administrativos.

Às vesperas de completar um ano de sua entrada em vigor, a lei do call center - que impõe diversas regras para o atendimento a clientes e usuários  - ainda espera seu cumprimento pelas empresas.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou esta segunda-feira (30/11) um resumo da fiscalização efetuada entre o dia em que o decreto passou a valer, em 1.º de dezembro de 2008, e o início de maio de 2009.
Foram fiscalizadas 6 empresas de telefonia fixa, 9 operadoras móveis, 2 prestadoras de serviços de TV por assinatura e 6 companhias de comunicação multimídia. Todas as prestadoras de serviços fiscalizadas apresentaram alguma irregularidade, afirmou a agência.
As ações resultaram na abertura de 23 procedimentos administrativos.
Infrações
As principais irregularidades encontradas pela Anatel foram a falta, no primeiro menu eletrônico, de opção de contato direto com o atendente, de reclamação e de cancelamento; a exigência de fornecimento do número de telefone no acesso ao atendente; e o tempo para contato direto com o atendente, que superou os 60 segundos previstos em lei.
Outros motivos de autuação foram a não prestação de atendimento a pessoas com deficiência auditiva ou de fala; a falta de canal único de acesso para serviços ofertados em conjunto; a não transferência imediata da ligação para o setor competente, caso o primeiro atendente não possa resolver o problema; a repetição da demanda pelo usuário, depois que ele já disse o que queria ao primeiro atendente; e a não informação, no início do atendimento, do registro numérico do contato.
Mais empregos
O presidente da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), Jarbas Nogueira, afirmou, em comunicado, que “é testemunha do esforço que a grande maioria das empresas fez e está fazendo”.
Como ponto positivo, Nogueira ressaltou que as novas exigências levaram a um aumento de até 6% no número de empregos no setor.

FONTE: IDG Now
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