Fornecedores de equipamentos de telecomunicações europeus estão atentos aos impactos que um eventual aperto da Oi sobre os contratos atuais possa representar para seus resultados no Brasil. Na semana passada, a apresentação do planejamento estratégico da Oi aos acionistas trouxe a indicação de que será um ano de contenção de despesas, e que parte dos investimentos será bancada, preferencialmente, por financiamentos dos fornecedores. Segundo apurou este noticiário, há alguns anos que as operadoras (não só a Oi) estão buscando melhorar seus resultados em cima dos fornecedores, seja através de renegociação de contratos, seja por meio de exigências de financiamento. Segundo relatos ouvidos por esse noticiário, mesmo durante a crise dos últimos meses operadoras como a Oi tiveram acesso a captações no exterior em que contaram com forte apoio dos fornecedores, pelo menos no esforço de recomendar e abrir portas. "O mercado brasileiro já está muito apertado, é quase um monopsônio. Apertar mais seria impraticável", diz um fornecedor, referindo-se à crescente concentração, sobretudo na telefonia fixa. Um grande receio dos fornecedores, nesse momento, é que o BNDES passe a pressionar a Oi a exigir a produção local, o que seria, segundo os fornecedores, inviável dada a instabilidade da demanda no Brasil.
Curiosamente, a Huawei anunciou nesta segunda, 28, a ampliação em US$ 30 bilhões da linha de crédito a operadores junto ao China Development Bank (CDB), como forma de auxiliar a fornecedora em sua expansão internacional. Linhas anteriores já vinham sendo utilizadas pela fabricante chinesa para ganhar contratos importantes, inclusive com a Oi.
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Fornecedores de equipamentos de telecomunicações europeus estão atentos aos impactos que um eventual aperto da Oi sobre os contratos atuais possa representar para seus resultados no Brasil. Na semana passada, a apresentação do planejamento estratégico da Oi aos acionistas trouxe a indicação de que será um ano de contenção de despesas, e que parte dos investimentos será bancada, preferencialmente, por financiamentos dos fornecedores. Segundo apurou este noticiário, há alguns anos que as operadoras (não só a Oi) estão buscando melhorar seus resultados em cima dos fornecedores, seja através de renegociação de contratos, seja por meio de exigências de financiamento. Segundo relatos ouvidos por esse noticiário, mesmo durante a crise dos últimos meses operadoras como a Oi tiveram acesso a captações no exterior em que contaram com forte apoio dos fornecedores, pelo menos no esforço de recomendar e abrir portas. "O mercado brasileiro já está muito apertado, é quase um monopsônio. Apertar mais seria impraticável", diz um fornecedor, referindo-se à crescente concentração, sobretudo na telefonia fixa. Um grande receio dos fornecedores, nesse momento, é que o BNDES passe a pressionar a Oi a exigir a produção local, o que seria, segundo os fornecedores, inviável dada a instabilidade da demanda no Brasil.Curiosamente, a Huawei anunciou nesta segunda, 28, a ampliação em US$ 30 bilhões da linha de crédito a operadores junto ao China Development Bank (CDB), como forma de auxiliar a fornecedora em sua expansão internacional. Linhas anteriores já vinham sendo utilizadas pela fabricante chinesa para ganhar contratos importantes, inclusive com a Oi.
Curiosamente, a Huawei anunciou nesta segunda, 28, a ampliação em US$ 30 bilhões da linha de crédito a operadores junto ao China Development Bank (CDB), como forma de auxiliar a fornecedora em sua expansão internacional. Linhas anteriores já vinham sendo utilizadas pela fabricante chinesa para ganhar contratos importantes, inclusive com a Oi.
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