Achei legal, interessante e novo.

Integradores criticam regulamentação da Anatel para o PLC

quinta-feira, 12 de novembro de 2009 comentários
As exigências da resolução 527 da Anatel, que regulamenta a oferta de serviços de telecomunicações via Powerline Communications (PLC), inviabilizam economicamente o uso dessa tecnologia comercialmente no País. Essa foi a mensagem transmitida por integradores durante a décima edição do seminário Powerline Communications, realizado pela Aptel nesta quarta-feira, 11, no Rio de Janeiro. "Considero morta a tecnologia PLC como negócio hoje no Brasil", disse Geraldo Guimarães Jr., presidente da BPL Global, empresa que realizou a integração dos equipamentos nos testes da Copel Telecom no Paraná. "A regulamentação atual baniu o PLC do País", afirmou Maurício Guaiana, executivo da HT Telecom, outra integradora de PLC.

São vários os pontos da regulamentação que dificultam o lançamento comercial de PLC no Brasil, a começar pelo custo de certificação dos equipamentos. Para certificar toda a linha de produtos PLC da Corinex, por exemplo, seriam necessários cerca de R$ 2 milhões, calcula Guaiana. "É assustador. Não há demanda garantida para o fabricante aceitar pagar esse valor. Já recusamos cinco novos projetos depois dessa regulamentação", disse o executivo. Vale lembrar que existe hoje apenas um laboratório capaz de realizar a certificação desses equipamentos no Brasil: o CPqD.

Outro problema são as exigências de limitação de potência para os equipamentos PLC prevista na resolução. Tal restrição foi adotada pela Anatel para evitar interferências sobre serviços já existentes e que trafegam na mesma freqüência, alguns deles utilizados pelas Forças Armadas. A limitação obrigará as empresas a instalar um número grande de repetidores, de forma a garantir uma boa qualidade do serviço. "Vai faltar poste para botar tantos repetidores", criticou Guaiana.

Técnicos da Anatel e da Aneel presentes no evento procuraram demonstrar que ambas as agências estão abertas ao diálogo, deixando claro que a regulamentação não é estanque e que poderá ser alterada caso se prove que a redação atual está mesmo inviabilizando economicamente os projetos.

FONTE: Teletime
[ ... ] As exigências da resolução 527 da Anatel, que regulamenta a oferta de serviços de telecomunicações via Powerline Communications (PLC), inviabilizam economicamente o uso dessa tecnologia comercialmente no País. Essa foi a mensagem transmitida por integradores durante a décima edição do seminário Powerline Communications, realizado pela Aptel nesta quarta-feira, 11, no Rio de Janeiro. "Considero morta a tecnologia PLC como negócio hoje no Brasil", disse Geraldo Guimarães Jr., presidente da BPL Global, empresa que realizou a integração dos equipamentos nos testes da Copel Telecom no Paraná. "A regulamentação atual baniu o PLC do País", afirmou Maurício Guaiana, executivo da HT Telecom, outra integradora de PLC.

São vários os pontos da regulamentação que dificultam o lançamento comercial de PLC no Brasil, a começar pelo custo de certificação dos equipamentos. Para certificar toda a linha de produtos PLC da Corinex, por exemplo, seriam necessários cerca de R$ 2 milhões, calcula Guaiana. "É assustador. Não há demanda garantida para o fabricante aceitar pagar esse valor. Já recusamos cinco novos projetos depois dessa regulamentação", disse o executivo. Vale lembrar que existe hoje apenas um laboratório capaz de realizar a certificação desses equipamentos no Brasil: o CPqD.

Outro problema são as exigências de limitação de potência para os equipamentos PLC prevista na resolução. Tal restrição foi adotada pela Anatel para evitar interferências sobre serviços já existentes e que trafegam na mesma freqüência, alguns deles utilizados pelas Forças Armadas. A limitação obrigará as empresas a instalar um número grande de repetidores, de forma a garantir uma boa qualidade do serviço. "Vai faltar poste para botar tantos repetidores", criticou Guaiana.

Técnicos da Anatel e da Aneel presentes no evento procuraram demonstrar que ambas as agências estão abertas ao diálogo, deixando claro que a regulamentação não é estanque e que poderá ser alterada caso se prove que a redação atual está mesmo inviabilizando economicamente os projetos.

FONTE: Teletime
 
 
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